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10 de agosto de 2010

Choices

A vida é feita disso mesmo... Escolhas.
A escolha do perfil para o meu curso chegou. Tinha duas opções: Química orgânica ou Biotecnologia.
Isto levantou-me uma série de dúvidas, pois ao que parece não me agradou nenhum dos perfis.

Com o decorrer deste primeiro ano dei conta que não gosto MESMO de orgânica, mas sim de inorgânica – cadeira pela qual praticamente me apaixonei, quem sabe se um dia não faço algum mestrado relacionado com ela.
Adiante…

Biotecnologia tem um terrível problema: é um ramo de uma licenciatura de química mas tem mais biologia que química no ultimo ano. Só faltava a famosa Matemática para Biólogos (aparentemente da faculdade de ciências de lx), que como uma colega minha diz “deve ser para aprenderem a contar pinguins”.

No entanto, e completamente contra a minha intuição escolhi Biotec. Acontece que tenho maior variedade de saídas profissionais sendo muitas delas ainda em química. Além disso, eu não quero ser inflexível, estanque, preso às saias da mãe química. Não me quero vendar de outras hipóteses e de expandir os horizontes.
Vou, mas não de cabeça… Lá vou eu passar mais um mesinho do verão a dar uma vista de olhos em Biologia 12ºano.

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Mais acerca de "escolhas"…
O meu adorado palácio de Seteais, em Sintra, era assim:

E agora está assim:



Para quem não conhecia ou não é Sintrense, a diferença parece pouca e até melhor pois está tratado – e já precisava! Mas para mim o que foi feito está um horror.
Eu passei de carro em frente ao palácio e fiquei em estado de choque, e o estranho é que aparentemente ninguém se preocupou ou reparou que um palácio passou de amarelo a qualquer coisa como BRANCO!?
Como se pode permitir que se faça algo assim ao património dos portugueses, por muita privatização que exista!?


Já recentemente também a câmara de Sintra mandou cortar as gardénias enormes (e já com pelo menos uma década), que davam um aroma peculiar à correnteza, onde se tem realizado o mercado brocante. É muito triste, ver estes e muitos outros erros serem cometidos diariamente no nosso concelho. Soa a "facadinhas" e a assassínio lento do ambiente e cultura sintrense.

O proximo passo, já o adivinho… Há uns anos era permitido a um visitante circular pelos jardins de seteais – não só os que vão dos portões à faxada mas também os de baixo. Brevemente poderão selar completamente a entrada, mas eu, nessa altura, não ficarei parado.
Prometo.

8 comentários:

Unknown disse...

O engraçado é que já vou tarde... Vedaram recentemente a entrada dos visitantes aos jardins do palácio... :'(

Ricardo Pereira disse...

Pior de tudo é que o fazem sem qualquer tipo de respeito pelas pessoas, pelo passado, pela história e pela vontade e trabalho das pessoas que lhes possibilitaram estar, hoje, na posição em que estão... sim, porque o palácio de Seteais não foi feito por eles nem tão pouco lhes pertence... pertence, sim, a quem o ergueu, a quem o viveu e, mais importante de tudo, a quem teve a nobreza de querer partilhar aquele espaço com todas as pessoas que o quisessem visitar... mais uma má escolha de muitas que por Sintra se têm visto. As pessoas do topo metem-me mais que nojo… torna-se indescritível o que sinto perante tanta arrogância, tanta ambição, despretensão e indiferença. É esta gente de merda que leva o nosso país para a frente… também só podia, no estado em que as coisas estão!
Espero que a tua escolha não tenha sido a errada e que tudo te corra pelo melhor. Fácil não há-de ser, mas se te souberes regrar, aplicar, motivar e concentrar… estou certo de que o conseguirás.

tiago disse...

Ora um Sr. Fisico-quimico que vai para o ramo de biotecnologia.... Boa sorte!

A parte do fisico era só para ver se afinavas como uns amigos meus :p


Olha, na minha opinião, bem pior que fecharem o palácio foi terem construido aquele tribunal naquele sitio de destaque, doi-me a alma todas as vezes que olho para ele!

Unknown disse...

A escolha foi difícil mas, hey! Mais física não!!!! Uma cadeira já bastou para umas dores de cabeça!

Por acaso não me chocou tanto o tribunal, porque apesar de tudo não foi numa zona completamente desapropriada e não o acho exagerado na construção... Bem, acima de tudo era uma necessidade. Mas compreendo o sentimento de ver o ambiente sintrense que conhecíamos a desaparecer aos poucos. :(

tiago disse...

um reparo, acho monstruoso o edificio e acho que o que o torna exagerado é ser uma construção em que nada se assemelha àquela que estou habituado a ver em Sintra. Várias vezes faço um caminho mais longo para o Carrascal só para não ver aquilo xD

Unknown disse...

é, de facto um "pequeno" monstro. (:

Ricardo Pereira disse...

Bem, temo ser vitima de apedrejamento mas eu sou dos que não lhe faz dizerença o edificio... acho-o até bastante aceitavel.
senão vejamos... embora se insira em sintra, não se encontra na zona do centro hitórico e, se formos a ver, na portela existem algumas pequenas atrocidades... alguns dos edificios construidos na época de 60, e posteriores, deixam um pouco a desejar... vejam os edificios que ficam de frente para a estação (que é das estações mais mázinhas que já vi) ou, um dos melhores exemplos de péssima arquitectura na área, o edificio onde se encontra o pingo doce.
Acho que o edificio ficou ligeiro, não o acho monstruoso pois os materiais que foram utilizados na sua construcção foram bem pensados e, de noite, dá gosto ver o aspecto com que fica... consigo atribuir-lhe o devido valor em termos arquitectonicos e até a nivel de engenharia pois, pelo que ouvi, parece-me um edificio bem estruturado e pensado.
Faz a ponte entre a Sintra moderna e toda a nova ligação a outras zonas que, outrora, eram de acesso bem mais complexo. Sintra precisa de manter a sua identidade mas também de uma perfeita simbiose entre a tradição e a modernidade que tanto precisa para não se estagnar.
agora, se o visse junto ao palácio nacional... a coisa mudava de figura, simbiose sim mas nos sitios onde a mesma seja pertinente e onde não entre em conflito com o conceito de crescimento e tradição da cidade. Na minha humilde opinião

Unknown disse...

Apedrejamento? Calhaus já para ti!