Páginas

29 de julho de 2011

Cento e vinte

Cento e vinte é o número oficial de créditos que tenho neste momento, algo que me transporta a 100% para um terceiro ano de faculdade cheio de trabalho mas de empenho num futuro há muito esperado.
A felicidade seria mais se a média fosse um só valor maior, algo que me ajudaria a garantir uma bolsa de doutoramento, e além disso, se os preços dos passes não estivessem a aumentar. Pois já a partir de Setembro pagarei cerca de 90€ mensais para me deslocar para a faculdade, algo medonho para alguém que recebe só 2,5 vezes mais que isso mesmo.

Entre outras novidades gostaria de revelar que o acesso ao curso de Engenharia Química e Bioquímica na FCT-UNL ficou facilitado pela eliminação de um critério que é o exame de matemática, deixando de ser obrigatório. Ao principio achei cómico não se exigir matemática para um curso de engenharia (que é em si só uma disciplina apesar de se lhe pendurarem químicas e físicas e nanos e biocoisas).
Depois lembrei-me das palavras de uma pessoa: "nós não fazemos concorrência às outras faculdades". As palavras são fáceis de proferir, as acções demonstram logicamente o contrário. O mesmo curso no ISEL exige sempre matemática e tem a opção de curso nocturno. O curso de Engenharia Química no IST além da elevada média de entrada também exige a matemática dos seus candidatos.

Continuo a gostar da minha faculdade. Mas não consigo deixar de me sentir desiludido com algumas opções que a mesma adopta. Mais fundamentos para o facilitismo, uma epidemia que se espalha do ensino secundário para o universitário. 
Como serei eu visto, dentro de uns anos, se as mesmas políticas continuarem a ser aplicadas nesta faculdade, sendo que as demais instituições primem por uma excelência que a nossa ignora?

Espero que não seja tarde para um dia esta faculdade voltar atrás nestas opções que considero erradas.
Links:

2 comentários:

Delilah disse...

120 meu caro.
A Elite goes on...

Unknown disse...

sixty to go. XD